Avisto ao longe a luz de uma esperança fugidia. Como observa o astrônomo uma estrela distante. Pálido ponto na vastidão, tímido e solitário.
Assim nos sentimos as vezes, com nossa fé limitada, nossas forças escassas. Assim também nos veria, se pudesse, alguém na distante estrela – um ponto pálido.
Tão pequenos somos… impotentes perante o mundo que nos cerca. Mas devemos ser valentes, apesar de nossas limitações.
A vida nos oferece desafios que nos fazem duvidar de nós mesmos. Olhamos para nossas condições e não sabemos o que fazer.
Dias difíceis não são raros. Obstáculos aparecem o tempo todo. A vida nos desafia e chama à batalha.
É preciso manter a fé. Só ela nos dá a força necessária para encarar todas as dificuldades. Só ela nos reveste de um poder sobrenatural que nos faz persistir, lutar e vencer.
Quando olho para o céu e vejo tantas estrelas, me pergunto se cada uma delas não seria para nós um motivo para persistir. Como um sinal dado por Deus.
Talvez todas essas estrelas sejam uma mensagem do universo nos dizendo: olha, assim como cada pequeno ponto desses é uma estrela gigante em algum lugar, assim também você, com sua pequena fé aí tão distante delas, também pode ser grande!
Sejamos cada um de nós um ponto no céu de alguém. A luz de uma esperança fugidia. Pequena, pálida e distante. Mas, ao mesmo tempo, gigante!